Tudo
começou na semana missionária que antecede à jornada. Na minha
cidade, recebemos de Botswana, Chile, Tailândia, Itália e
Filipinas... Como foi prazeroso conhecer novas culturas, e conversar em
inglês no meu próprio país. O mais interessante é que ninguém falou
"aff, você é católico", porque todos estavam reunidos no nome Dele.
Então, peguei um ônibus com meus pais, para voltar para a casa de minha avó, onde estava "hospedado". O ônibus foi lotado de peregrinos, que brincavam sem parar. Lá, a minha família cantou parabéns, algo que eu realmente não esperava. Nem precisava de bolo ou algo assim, tudo aquilo já havia sido o maior presente que eu podia receber.
Na volta, no carro, refleti sobre tudo que passei. Nada como falar em inglês, às vezes até mesmo com brasileiros, de tão empolgado que estava. Nada dormir com as costas na areia, e acordar sentindo os pés diferente que no cotidiano. Nada como cantar, dançar, orar, aprender, ouvir, e ser abençoado como nunca antes.
Então, peguei um ônibus com meus pais, para voltar para a casa de minha avó, onde estava "hospedado". O ônibus foi lotado de peregrinos, que brincavam sem parar. Lá, a minha família cantou parabéns, algo que eu realmente não esperava. Nem precisava de bolo ou algo assim, tudo aquilo já havia sido o maior presente que eu podia receber.
Na volta, no carro, refleti sobre tudo que passei. Nada como falar em inglês, às vezes até mesmo com brasileiros, de tão empolgado que estava. Nada dormir com as costas na areia, e acordar sentindo os pés diferente que no cotidiano. Nada como cantar, dançar, orar, aprender, ouvir, e ser abençoado como nunca antes.
Participei de missas em outras
línguas, catequeses em Inglês, pulei corda de um jeito diferente com os
botsuanos, joguei basquete com os mesmos, rezei o Pai-Nosso e o Rosário
em várias línguas... Foi uma experiência única! Vocês não tem ideia de
como os botsuanos, e acredito que muitos africanos devem ser assim,
cantavam lindamente!
Infelizmente não poderia participar a
Jornada porque não tinha idade para ir com a minha paróquia e as minhas
aulas começavam nessa semana. Ah, passei a semana inteira pensando como
deveria estar divertido e prazeroso lá. Perto do fim de semana, meus
pais me disseram que iríamos para o Rio e participaríamos da missa. Que
alegria encheu o meu coração!
A princípio eu não iria para a
vigília, porque meu pai teria que dirigir no caminho de volta no dia
seguinte, e ficaria muito cansado. Mas o Sérgio se ofereceu para me
levar, e aí começou a alegria...
Meu coração se encheu de felicidade
ao ver tantos jovens reunidos para rezar, e aguardar o dia da JMJ.
Consegui me encontrar com os amigos de minha paróquia. Montamos nossas
barracas, alguns foram dormir e outros aguardaram pela madrugada.
Aqueles que ficaram acordados se reuniram com os "vizinhos de praia"
para cantar e dançar. Foi bem divertido. Era meu aniversário, então me
colocaram no meio da roda e cantaram um "parabéns", que provavelmente
ficará marcado para sempre.
Eu sou o mais pra esquerda, haha! Esse era um pessoal que estava comigo. |
Fui dormir e acordei cedo para ver o
nascer do sol. Tinha chovido e feito frio durante a semana, mas aquele
dia o sol se pusera a iluminar o dia lindamente. Arrumamos tudo e
guardamos as barracas. Aí, que momento incrível, vimos o Papa passar com
seu olhar humilde, a nos abençoar.
Estávamos bem longe do telão, então nos movimentamos até um local em que pudéssemos ver (era o último telão). Toda a missa foi maravilhosa! Incrível foi ver quase 4 milhões de jovens sentados para escutar o seu pastor, o Papa. Fazia-se um silêncio, não se ouvia murmúrios, conversas, somente a voz do Santo Padre a nos orientar.
Por fim, o pessoal que havia passado a pré-jornada aqui teve que voltar
para minha cidade, para depois ir para casa. Depois fui descobrir que,
em meio a vários problemas de transporte, meus amigos tiveram que passar
uma noite na casa de uma senhora, uma casa grande e muito simples. Essa
moça não tinha nenhuma obrigação de ajudá-los, mas ela abrigou cerca de
cem peregrinos e alimentou-os fartamente, não parando um minuto desde
que acordou.
E nesses amigos estava o Romer, um filipino, que foi a melhor pessoa que eu conheci em toda a Jornada. Ele ficaria mais um dia na casa que o hospedou, e depois partiria de volta para casa. Eu tinha ganho de aniversário uma camisa da JMJ, do Sérgio. Eu então visitei ele, e pedí que escrevesse nas costas da camisa. Fiquei muito tempo conversando, em inglês, e como foi bom conversar sobre o que passamos.
E nesses amigos estava o Romer, um filipino, que foi a melhor pessoa que eu conheci em toda a Jornada. Ele ficaria mais um dia na casa que o hospedou, e depois partiria de volta para casa. Eu tinha ganho de aniversário uma camisa da JMJ, do Sérgio. Eu então visitei ele, e pedí que escrevesse nas costas da camisa. Fiquei muito tempo conversando, em inglês, e como foi bom conversar sobre o que passamos.
"Obrigado pela amizade... Vou sentir sua falta... Sempre se cuide! Romer =) , Filipinas." |
Aqui acaba o meu relato dizendo, vamos para a Cracóvia!
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